Pesquisar

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Preocupação 2



40º de febre, tosse cheia, respiração congestionada. A criança no quarto ao lado não parava de tossir. A mãe levanta cansada, mas de certa forma disposta, afinal era seu filho naquele quarto. Aproxima-se da cama e coloca a mão na testa da criança, para ter certeza coloca o termômetro, minutos depois a surpresa: 42º. A febre subira e a criança começava a dar sinais de convulsão. Desespero. Antes de mais nada coloca um roupa seca na criança que transpira, incessantemente. por conta da febre. Vai ao quarto e troca, rapidamente, de roupa. Pega a bolsa, o filho, cuidadosamente, no colo e sai de casa. Coloca o pequeno no banco de trás do carro e sai em disparada para o hospital mais próximo. No caminho via imagens dos primeiro dias da convalescença do filho. Um espirro que pensara ser apenas por causa do clima frio. A congestão nasal e tosse que se seguiram. As noites mal dormidas, a preocupação com o filho. Seu único filho, seu tesouro mais precioso. As lágrimas começaram a descer. "Mamãe estou com frio, vai demorar muito?" disse o pequeno. "Já estamos quase chegando meu amor" ela respondeu tentando disfarçar a voz chorosa. Minutos depois chegaram ao hospital. Desesperada, ela tirou o filho do carro e correu na direção da recepção. Ao ver a situação da criança nos braços da mãe a atendente corre em seu auxílio e coloca o pequeno numa  maca. O médico que fora avisado chega minutos depois. Exames de rotina, perguntas de rotina e a preocupação da mãe crescendo. A criança tosse e espirra. Os tremores aumentam. Começa a convulsionar. A mãe se desespera. A enfermeira a tira da sala com dificuldade. Desespero crescente. Os minutos se passam e a angústia se instaura. Com o semblante cansado o médico sai da sala e diz que a mãe pode entrar e que seu filho agora dorme. Ela entra no quarto onde haviam colocado a criança. As lágrimas escorrem incessantemente. Aos poucos vai se acalmando, porem continua preocupada. Algum tempo depois o médico a chama para conversarem e diz que a gora o menino está fora de perigo, mas que ela mantivesse atenção redobrada. Seu filho era uma criança saudável, mas cuidado nunca era demais. Se ela demorasse mais um pouco essa pequena gripe poderia ser transformar em pneumonia e isso numa criança tão pequena seria crítico. Voltou ao quarto e sentou-se ao lado do seu pequeno tesouro ainda preocupada com seu bem-estar.




(Preocupação de mãe não tem tamanho, assim como seu AMOR )

Nenhum comentário:

Postar um comentário