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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Bem Vindoooooooooooooo !




Falta do que fazer... nem tanto...


Pois é, depois de três meses do último "Falta do que fazer, nem tanto...'",
parafraseando Amora "estamos aqui mais uma vez..." em frente ao computador procurando as palavras certas ou os termos mais adequados para começar esse post... Tantas coisas pra fazer, tantos trabalhos para concluir... Novo semestre, novas disciplinas, mesmas pessoas... Alguns novos professores e cá estou eu digitando algo sem nexo, pé ou cabeça. Pelos simples fato de não ter o que fazer. Gente que mentira. O semestre mal começou e já temos vários livros pra ler, não que eu esteja reclamando. Gosto de ler, os mais variados assuntos, até os que não dizem respeito a minha área de estudo, enfim...

Às vezes, aquela preguiça gostosa aparece, sabe, e não dá vontade de deixar ela ir embora. Tenho uma infinidade de coisas pra fazer, mas pense na coragem, acho que ela foi dar uma voltinha como da última vez, lembra? Acho que ela deve ter encontrado a preguiça e avisou que não tinha hora pra voltar e eu que sou uma boa anfitriã não poderia deixar de recepcionar minha visitante inesperada. 

Olho ao redor e vejo a bagunça que preciso organizar, quem dera a preguiça me desse uma ajudinha, mas ela, você sabe, gosta de sombra e água fresca e, principalmente, influenciar os outros a lhe acompanhar nessa morgação. Fico me perguntando se as outras pessoas são assim, ou ficam assim. Você, car@ leitor@, é assomad@ pela preguiça assim como eu? 
Bem, já são 7:48 da noite e acho melhor tomar vergonha na cara e começar a organizar as coisas, alguém sabe onde compra uma dose de vergonha na cara  e duas de coragem?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Não sei...

Eu não sei. Simplesmente, não sei... Nâo sei dizer não. Não sei não me preocupar. Não sei não querer saber como está. Não sei... Não sei usar ironia. Não sei ser fria. Não deixar de sorrir pra quem eu acho que precisa. Eu posso estar um caos por dentro, mas as pessoas não precisam saber disso. O que importa? O que importa mesmo é ajudar. Levantar quem caiu. Sorrir para o desconsolado. Abraçar o magoado. Não sei ver sofrimento e não me compadecer. Não sei ver um rosto triste de alguém que conheço, mesmo que pouco, e não lhe perguntar o que foi. Não sei... Eu... Eu, simplesmente, não sei...

Às vezes, queria ser pedra e não sentir. Mas me pergunto: "será, realmente, que as pedras não sentem?". Tudo é tão relativo, tão subjetivo. Às vezes, queria ser muralha, impenetrável. Mas me pergunto: "será, realmente, que as muralhas são tão impenetráveis?". Às veses, queria ser mámore, mámore fria. Mas, e como sempre, me pergunto: "será que as mármores são sempre frias?"

Se me perguntarem se sou... Eu não sei, até que de fato, aconteça, mas acho que direi:
"EU NÃO NÃO SOU. EU ESTOU"

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Queria saber o motivo...

"Por que você não me deixa em paz?" Foi a última frase que ouvi ela dizer. Não consigo entender como chegamos a esse ponto. Estava tudo tão bem. Os planos iam como combinado. Eu não esqueci de nada. Ela parecia estar feliz e satisfeita, mas algo, e eu não sei o que, estragou tudo. Brigamos feio e ela foi embora. Já tentei ligar, mas ela não atende. Já mandei uma infinidade de e-mail e ela não responde. Eu não entendo, simplesmente não entendo o motivo...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Filosofia Barata (?)


Um dia me disseram que...
"Após a Tempestade
Vem um dia de Sol
Quem sabe um Arco-íris "

Ontem foi um dia chuvoso. O Sol só deu o ar de sua graça após às 13:00. O Arco-íris? Bem... O Arco-íris não apareceu. Por mais que o procurasse, ele não apareceu. Claro, esse ditado é uma metáfora de muitas situações, mas seria interessante poder ver, de fato, como muitas vezes aconteceram, o Arco-íris depois da Tempestade...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Eis o segredo...




 Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
[Antoine de Saint-Exupéry]


Original em Agridoce Ҩ

Dom Quixote - Engenheiros do Hawaii


Dom Quixote... Quem pode culpá-lo por querer viver uma outra realidade?





"Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas"

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Vovó, conta uma história..."

- Vovó, Vovó! Gritava incessantemente. Vovó conta uma história antes de dormir, por favor.
Como resistir àqueles olhinhos pidões? A avó aproximou-se da cama e sentou na poltrona que ficava ao lado da cama da neta. Estava cansada, mas não custava muito contar uma última história antes de ir embora. Olhou seriamente para a criança deitada à sua frente, suspirou e perguntou:
- Você já não é grandinha para esse tipo de coisa, meu bem?
- Ah vovó, papai há tempos não conta histórias antes de dormir. Sinto tanta falta. E a senhora sabe que mamãe não sabe contar direito, não com a magia que você e o papai contam. Sabe, às vezes eu consigo ver as cenas que vocês contam.
A avó,  para disfarçar a emoção que lhe tomara, perguntou à menina.
- Que tipo de história você quer que eu conte querida?
- A que a senhora quiser, vovó.
A senhora parou um pouco, colocou o indicador nos lábios para a neta ver que estava procurando alguma história. Olhou em volta e viu o quarto daquela menina de treze anos. Ursos de pelúcia, bonecas, a escrivaninha onde a menina fazia as tarefas escolares, um pequeno bloco de notas no qual a criança escrevera seus primeiros textos. Sussurrou para si mesma "Tudo bem, vamos lá." olhou para a neta e disse:
- Você sabe as regras, sem nomes, para você imaginar melhor, sem sexos, não direi menino ou menina, apenas "eles"...
- Ok vovó. 
- Tudo bem.

"Há muito não se viam. Não saberiam dizer que sentimento era aquele que surgia. Medo, talvez, mas não poderiam ter certeza. Há quanto tempo não se viam? Meses? Não, anos. Sim, anos. Ficaram ali, parados, tentando lembrar como se movia. Os olhos se cruzaram uma fração de segundo. Um deles, rapidamente, baixou o olhar e sentiu a face quente. Sorriu. Há quanto tempo não sentia aquele rubor? O outro, tão surpreso quanto o primeiro, fez uma expressão indecifrável. Não podiam ficar ali, parados, feito duas estátuas. O primeiro, o que sentira a face esquentar, deu o primeiro passo. Precisava ir, tinha compromissos inadiáveis. Seguiu em frente, indo na direção do outro. Afinal eles iam em direções opostas..."

- Vovó, foi por isso que eles se encontraram? Por que eles iam em direções opostas?
- Sim querida, foi por isso. Agora me deixe terminar...
- Desculpa...
- Ok. Onde foi que eu...
- Eles iam em direções opostas...
- Certo.

"Afinal, eles iam em direções opostas. O outro ficara parado.Talvez, tentando lembrar de como se mexer. A distância, agora, era mínima. O primeiro deles parou um instante, a pouco mais de dois metros do outro. Disse para si 'Vamos lá, você consegue. Não vai ser tão difícil. É só passar.' e continuou caminhando. Aquele que ficara parado, não saíra do lugar. Apenas esperava. Sua respiração, agora, era mais descompassada. Poucos centímetros os separava. Um continuou andando, o outro permaneceu estático. O que é aquilo? Uma troca de sorrisos? Ambos sorriram, um sorriso que há muito não sorriam ou viam sorrir. O primeiro, ao sentir o sorriso, mordeu o lábio inferior. O Outro apenas sorriu. Tudo isso durou uma fração de segundo. Mas, com certeza, ambos sabiam que aquele era o primeiro de muitos reencontros."

- E então querida, gostou da história?
A menina, que pedira ansiosa a história, já não ouvia a voz doce e aveludada de sua querida avó. Agora, ela sonhava com aquele primeiro reencontro. A avó observava a neta, sua imagem e semelhança. Sorria docemente para aquele anjo cândido que agora dormia embalada em sonhos cor-de-rosa e esperava, assim como a criança que agora dormia, ansiosa pela versão que sua neta lhe contaria dias depois.
Levantou-se da poltrona, beijou levemente a face da criança e disse-lhe baixinho:
- Sonhe meu anjo, sonhe.
Apagou a luz do abajur e saiu silenciosamente do quarto.  

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Diálogos

- Oi... 
- Oi...
- Tudo bem com você?
- Não...
- Não? (expressão de curiosidade)
- Não... Mas as pessoas não precisam saber, não é? (sorriso meio desanimado)
- Você que sabe... (dar de ombros)
- Pois é... eu é que sei... (outro sorriso) Bem... preciso ir...
- Ok... Fica bem...
- Não prometo, mas vou tentar...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Flor do Lácio

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És a um tempo, esplendor e sepultura:
ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela.

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Olavo Bilac

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Expoanime Cariri \õ

         Desde já sintam-se convidados para esse evento maravilhoso que será realizado em Juazeiro do Norte - CE , pra quem curte mangás, animes e também quem não conhece ou tem curiosidade de conhecer um pouco da cultura japonesa passa lá, faz uma visitinha  =] (Amora)



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Acontece...



Às vezes as palavras fogem, na verdade, acho que a coragem é que foge...
Sobra-nos o medo e o silêncio...