Perder alguém dói. Um parente querido, um amigo, um amor. Perdemos pessoas para a distancia e para o tempo. Sabemos que um dia vamos partir, mas quando falamos "um dia", esperamos que demore muito. Existem várias formas de perder uma delas, como disse antes, é para a distancia e para o tempo. Perde-se, e acredito que seja a pior forma, para a morte. O último adeus, a última lembrança, sim, dói. Quem vai não volta mais. Uma coisa é certa, apesar da perda, temos que seguir em frente. A principio dói, não temos força, ficamos desestimulados, mas pouco a pouco, passo a passo, dia após dia nos conformamos. Transformamos a dor a perda em saudade, que se torna nossa única companheira, e em lembrança. E a vida segue e nós seguimos com ela. Um dia de cada vez, primeiro aos tropeços, caímos algumas vezes, mas depois olhamos adiante, respiramos fundo e continuamos seguindo na esperança de reencontrar as pessoas queridas que perdemos para o Anjo da Morte...
[Esse texto foi escrito a mais ou menos 7 meses em decorrência do falecimento do pai de uma amiga minha. Hoje de manhã recebi a noticia que um parente de outra amiga havia falecido. Então esse texto é dedicado àqueles que perderam pessoas queridas para o Anjo da Morte]
Ao som de Clair de Lune
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