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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Diálogos...





- Você foi covarde. Na verdade você sempre foi covarde. Se escondendo dessa forma.

- Sim, eu sei que fui e sou covarde. O que você queria que eu fizesse?  Me colocasse, ali, diante de todos e mostrasse como me sentia? Dizer tudo que estava se passando comigo naquele momento? Pensando bem não foi covardia, foi mais instinto de preservação.


 - Mas você poderia, pelo menos ter demonstrado algo. Ter dado pistas.
 
- Pra que? As pessoas não precisavam saber como eu tava. O que elas precisavam saber é que eu estava lá desempenhando o meu trabalho. Sem distrações.


 - Covarde!

- Nunca disse que não sentia medo.


 - Quer saber? Eu desisto.

- Finalmente!

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