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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Morangos...


Avisto morangos, atraentes morangos,
Eles despertam meus reprimidos desejos.

Lindos morangos sobre a mesa.

Será sobremesa?

Eles despertam-me a libido.

Desejos recolhidos e escondidos.

A minha frente estão lindos e vermelhos.

Cor excitante, parecem envergonhados.

Com sua lisura tiram-me a atenção

E me levam a um momento de distração.

Suas curvas têm a forma de um coração.

Morangos, morangos aguçam minha paixão.

Ao tocá-los sinto-os, são macios e suculentos.

A saliva aflora. Meus lábios umedecem sedentos.

Estou prestes a cometer um homicídio, não consigo conter-me.

Ah! Morangos. Já não aguento mais, perdoem-me.

Meu ímpeto em possuí-los me domina e terei de devorá-los.

Só assim irei saciar o meu desejo. Ao matá-los e comê-los.

Que me prendam e condenem-me por devorar-te.

Esse será o meu castigo por em demasia amar-te.
(Leandro M. Cortes)

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