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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Não sei...

Eu não sei. Simplesmente, não sei... Nâo sei dizer não. Não sei não me preocupar. Não sei não querer saber como está. Não sei... Não sei usar ironia. Não sei ser fria. Não deixar de sorrir pra quem eu acho que precisa. Eu posso estar um caos por dentro, mas as pessoas não precisam saber disso. O que importa? O que importa mesmo é ajudar. Levantar quem caiu. Sorrir para o desconsolado. Abraçar o magoado. Não sei ver sofrimento e não me compadecer. Não sei ver um rosto triste de alguém que conheço, mesmo que pouco, e não lhe perguntar o que foi. Não sei... Eu... Eu, simplesmente, não sei...

Às vezes, queria ser pedra e não sentir. Mas me pergunto: "será, realmente, que as pedras não sentem?". Tudo é tão relativo, tão subjetivo. Às vezes, queria ser muralha, impenetrável. Mas me pergunto: "será, realmente, que as muralhas são tão impenetráveis?". Às veses, queria ser mámore, mámore fria. Mas, e como sempre, me pergunto: "será que as mármores são sempre frias?"

Se me perguntarem se sou... Eu não sei, até que de fato, aconteça, mas acho que direi:
"EU NÃO NÃO SOU. EU ESTOU"

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